28 setembro 2006
26 setembro 2006
o que não arde, nunca em cinzas se há-de transformar
Toca-me. Haverá em mim
a tremura
da folhagem ao vento
numa tarde vermelha.
Nos meus lábios, os teus lábios ancorados
num lento movimento de barco
nas águas do cais.
Adeus.
Para não te perder.
25 setembro 2006
22 setembro 2006
15 setembro 2006
14 setembro 2006

"Se alguém me tivesse mostrado o futuro, decerto muitas lágrimas teriam sido evitadas. Mas viver sem lágrimas não é viver. O sentido da montagem humana só vem se fizermos como Clarice Lispector e formos ao encontro do que nos espera, na certeza de que tudo na vida tem o estigma da caducidade.
Só amar não acaba. "
Frederico Lourenço, AMAR NÃO ACABA, Setembro2004