28 junho 2006

céus de Junho II






























































25 junho 2006

céus de Junho

Lisboa-2006















































17 junho 2006

a máscara

Veneza-2002

16 junho 2006

cantiga d' amigo

Cada que ven o meu amig' aqui
diz m', ai amigas, que perdeu o sen
por mi, e diz que morre por meu ben,
mais eu ben cuido que non est' assi,
ca nunca lh' eu vejo morte prender
nen o ar vejo nunca ensandecer

El chora muito e filha s'a jurar
que é sandeu e quer me fazer fis
que por mi morr', e, pois morrer non quis,
mui ben sei eu que á ele vagar,
ca nunca lh' eu vejo morte prender

nen o ar vejo nunca ensandecer

Ora vejamos o que nos dirá,
pois veher viv' e pois sandeu non for;
ar direi lh' eu: «Non morrestes d' amor?»
mais ben se quite de meu preito já,
ca nunca lh' eu vejo morte prender
nen o ar vejo nunca ensandecer

E ja mais nunca mi fará creer

que por mi morre, ergo se morrer



JOHAN GARCIA DE GUILHADE
22- CANTIGAS D' AMIGO, FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
n.º142 de COLÓQUIO Letras - Edição crítica RIP COHEN

transparências

no olhar
a nudez da palavra

e os dedos a escorrerem mar

02 junho 2006

carpe diem




















MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA
Ampulheta de D. Manuel I ed. IPPC-foto:Nicolas Sapieha