19 abril 2007


10 abril 2007

rio Tejo





















não dizemos adeus
à folha que se desprende em cada Outono
à página que acabamos de passar
do livro que lemos
não dizemos adeus
ao pássaro que pousa
e voa para outro lugar
à água que passa e corre
por entre as margens do rio

e dissemos adeus




02 abril 2007

Funchal_Porto Santo






























O vento da tarde
a acenar
um raio de luz a desaparecer
a relva húmida no olhar
eterna melodia
gravada em mim

tudo pode passar

tenho ainda a minha vida
posso sonhar
soltar um balão por cada sonho
e se eu chorar
no céu de todas as cores
posso ver
a flor e o mel
e se me esqueceres
no perfume, no sabor, em cada asa
tenho ainda o amor que me abrasa