10 dezembro 2006

saudade





















astro em clausura
em labareda, atirado à aventura
brasa ao relento
no meu peito a alumiar


astro guia

rocha dura de amargura
em ternura banhada

silêncio
dentro de mim

a crepitar

sol sem jardim


cântico alado
desperta cada noite comigo

adormece cada dia ao meu lado


24 Comments:

Anonymous Anónimo said...

São as palavras que jogam com as ideias ou as ideias que brincam com as palavras? Tu és magnifica de uma forma ou outra!
Linda a ideia de despertar cada noite e adormecer cada dia...com alguem.
É muito muito belo este teu poema.

11 dezembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Quando a saudade é demais e não cabe no peito, escorre pelos olhos.

Autor desconhecido.

11 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Saudade e cumplicidade.
Belas as palavras que escolhes.


A saudade aparece porque tu vens e vais, vais e vens, vens e vais


mas nunca ficas
partes sempre.


E não se mata a saudade.
Um beijo MNI.

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

E nós, que também sentimos saudade, ficamos por aqui, sempre, à tua espera e desejando que estejas bem, desejando que voltes sempre.

Saudades? Muitas!

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Fim do Dia
(No lado quente da Saudade),
Mafalda Veiga

Esperei-te no fim de um dia cansado
À mesa do café de sempre
O fumo, o calor e o mesmo quadro
Na parede já azul poente
Alguém me sorri do balcão corrido
Alguém que me faz sentir
Que há lugares que são pequenos abrigos
Para onde podemos sempre fugir

Da tarde tão fria há gente que chega
E toma um café apressado
E há os que entram com o olhar perdido
À procura do futuro no avesso do passado

O tempo endurece qualquer armadura
E às vezes custa arrancar
Muralhas erguidas à volta do peito
Que não deixam partir nem deixam chegar

O escuro lá fora incendeia as estrelas
AS janelas, os olhares, as ruas
Cá dentro o calor conforta os sentidos
Num pequeno reflexo da lua

Enquanto espero percorro os sinais
Do que fomos que ainda resiste
As marcas deixadas na alma e na pele
Do que foi feliz e do que foi triste

Sabe bem voltar-te a ver
Sabe bem quando estás ao meu lado
Quando o tempo me esvazia
Sabe bem o teu abraço fechado

E tudo o que me dás quando és
Guarida junto à tempestade
Os rumos para caminhar
No lado quente da saudade

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Tenho mais :-)

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Vinicius de Moraes,
Chega de Saudade


Vai minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ela
Não há paz Não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai
Mas, se ela voltar
Se ela voltar que coisa linda!
Que coisa louca!
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços, os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calada assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De viver longe de mim
Não quero mais esse negócio
De você viver assim
Vamos deixar esse negócio
De você viver sem mim...

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Acho que é o Tom Jobim que canta.



Queres mais?
Não te vás embora :-)

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Amalia Rodrigues,
A minha canção é Saudade



De ilusões desvanecidas
Filme de esperanças perdidas
Minha canção é saudade

Ai, que de tranças caídas
Via tudo em cores garridas
E em todos via bondade

Ai, que de tranças caídas
Via tudo em cores garridas
E em todos via bondade

E nesta sinceridade
De amor e sensualidade
Ponho a alma ao coração

Numa angústia, uma ansiedade
Minha canção é saudade
Do amor sonhado em vão

Numa angústia, uma ansiedade
Minha canção é saudade
Do amor sonhado em vão

Nesta saudade sem fim
Choro saudades de mim
Sou mulher mas fui pequena

Também brinquei e corri
Mas quem sabe se sofri
Se é de mim que tenho pena

Também brinquei e corri
Mas quem sabe se sofri
Se é de mim que tenho pena

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Ed Motta,
Amor e Saudade



Certa vez
uma saudade veio me apertar, pra saber
Pense bem
vai querer
me guardar ou esquecer
E me fez pensar
que tudo que passou,
passou de uma vez
Outra vez nem pensar
só se for pra chorar
Então respondi :
o amor é mesmo assim saudade pense bem
Pense se já viu alguém que amou não sofreu e não sentiu
Saudade
se disse: não!
mentiu
Amor de verdade bate saudade
Amor de verdade bate saudade Amor de verdade bate saudade
Amor de verdade bate
Um amor de verdade
Bate muita saudade
Um amor de verdade
Bate muita saudade

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Ana Carolina e Elder Costa,
Saudade de Nada




Sozinho na madrugada
Escuto na vitrola o chão de estrelas
Olhando na vidraça aquela chuva
E minha alma esquecida escuta o céu de pedras
Sozinho na madrugada
Não tenho relógio no meu pulso
Saudade de nada
O instrumento é o violão
Desejava tocar as cordas do teu coração

Sozinho na madrugada
O amor e a chuva são como agulha e linha
Quase uma coisa só
E minh'alma se costura na sutura da solidão
Da chuva, do violão
Da linha, do relógio
E as estrelas lá do chão
Não sei a que horas giram na vitrola
Saudade de nada
Ainda é madrugada

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

madrugada, matinal, que importa, é quase a mesma coisa ...

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Tanta Saudade,
Ivete Sangalo



Era tanta saudade
É pra matar
Eu fiquei até doente
Eu fiquei até doente, menina
Se eu não mato a saudade
É deixa estar
A saudade mata a gente
A saudade mata a gente

Quis saber o que é o desejo
De onde ele vem
Fui até o centro da terra
E é mais além
Procurei uma saída
O amor não tem
Estava ficando louco
Louco, louco de querer bem
Quis chegar até o limite
De uma paixão
Baldear o oceano
Com a minha mão
Encontrar o sal da vida
E a solidão
Esgotar o apetite
Todo o apetite do coração

Mas voltou a saudade
É pra ficar
Ai eu encarei de frente
Ai eu encarei de frente, menina
Se eu ficar na saudade
É deixa estar
A saudade engole a gente
A saudade engole a gente, menina

Ai amor, miragem minha
Minha linha do horizonte
É monte atrás de monte, é monte
A fonte nunca mais que seca
Ai, saudade, inda sou moço
Aquele poço não tem fundo
É um mundo e dentro um mundo
E dentro um mundo e dentro um mundo
E dentro é o mundo que me leva

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

A Saudade Não Passa
Bruno e Marrone
(estes não conheço)



Mais um ano se passou
Desde que você deixou
A saudade aqui comigo
Eu pensei que fosse fácil
Esquecer o teu abraço
A lembrança continua
Sofro, choro pelas ruas
Busco por notícias suas
Não te acho em nenhum lugar
Sinto falta de você
O que fiz pra te perder?
Preciso tanto te esquecer

A noite é longa
O dia sem graça
Eu já fiz de tudo
A saudade não passa (bis)
Cadê o mundo
Que eu vivia
E você carregou?

Minha vida mudou tanto
Quando deito, vem o pranto
Não consigo mais dormir
Já não sei o que fazer
Outro amor não sei querer
Preciso tanto te esquecer.




e também nao gosto do fim.

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Saudade de Elis (a Elis Regina)
Toquinho


Que alegrava o coração.
Que fazia a gente não
Duvidar de Deus.

Era a voz de uma mulher
Que a canção fez imortal.
O mais perto do cristal
E da perfeição.

Mas a vida se apressou
E assim tão cedo então,
Calou sua voz.
Hoje ela não canta mais pra nós.

Não vamos mais vibrar
Com novas emoções.
Seu canto só
Em antigas gravações.

Num rádio ou no som de um bar,
Num disco em algum lugar.
Pra gente lembrar feliz.
Que saudade, Elis.

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Ai Que Saudade Da Amélia
Gabriel o Pensador
Composição: Mário Lago / Ataulfo Alves



Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Nem vê que eu sou um pobre rapaz

Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo o que você vê você quer
Ai meu Deus que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher

Às vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter o que comer
E quando me via contrariado
Dizia meu filho o que se há de fazer

Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade
Amélia não tinha a menor vaidade

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Um samba :-)))


Saudade Fez Um Samba
Cássia Eller

Deixa que meu samba
Sabe tudo sem você
Não acredito que meu samba
Só dependa de você
A dor é minha em mim doeu
A culpa é sua o samba é meu
Então não vamos mais brigar
Saudade fez um samba em seu lugar

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Tanta Saudade,
Chico Buarque



Era tanta saudade, é pra matar
Eu fiquei até doente, eu fiquei até doente menina
Se eu não mato a saudade, é deixa estar
Saudade mata a gente, saudade mata a gente menina
Quis saber o que é o desejo, de onde ele vem
Fui até o centro da Terra e é mais além
Procurei uma saída e amor não tem
Estava ficando louco, louco de querer bem
Quis chegar até o limite de uma paixão
Baldear o oceano com a minha mão
Encontrar o sal da vida e a solidão
Esgotar o apetite, todo o apetite do coracão
Mas voltou a saudade
É pra ficar, aí eu encarei de frente
Aí eu encarei de frente, menina
Se eu ficar na saudade, é deixa estar
Saudade engole a gente, sau...dade engole a gente menina

Quis saber o que é .... apetite do coracão
Ai amor, miragem minha, minha linha do horizonte
É monte atrás de monte, é monte
A fonte nunca mais que seca, ai saudade ainda sou moco
Aquele poco não tem fundo, é um mundo, dentro um mundo

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

É Saudade
Jorge e Matheus





Qual a melhor forma de sentir calor...
Sem seu corpo quente
Qual o melhor jeito de falar de amor...
Sem falar da gente
Você foi embora e nem telefonou...
Tão indiferente
Se foi pra terminar por quê que começou...
Tinha que ser pra sempre
Eu sei, tanta coisa mudou...

Ê, saudade...
Que bate no meu coração
Sei que é tarde...
Mas não desligue não

Ê, saudade...
Que bate no meu coração
Preciso dizer que te amo
Pra você lembrar

Olha nos meus olhos
Vem me dar um beijo
Vê como eu te vejo
Eu te quero demais
Vem deita no meu colo
Me faz de travesseiro
Tudo é tão perfeito do modo
Que a gente faz
Nem todo azul do mar
Nem a luz do luar
Tem o infinito
Que tem no seu olhar
Nem toda água do mar
Nem a luz do luar
Tem o infinito
Que tem no seu olhar

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Já repeti alguma?

:/ puff

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

Roupa Nova
Quando Bate Uma Saudade
Compositor: Paulo Ricardo / Michael Sullivan




Quando bate uma saudade assim
Não há nada que eu possa fazer
A não ser buscar dentro de mim
Forças pra poder lhe escrever
E explicar o inexplicável
E enxergar o invisível
Compreender a força desse amor
Tanta coisa eu quero lhe dizer
Vou criar um mundo pra nós dois
Vou descrever o indescritível
E lhe dizer como é incrível
Viver a plenitude desse amor
Longe de mim
Mas sempre no meu coração
Amor assim
É muito mais que uma paixão
Longe de mim
Mas sempre no meu coração
Amor assim
Mesmo distante é como a luz na escuridão
Quando bate uma saudade, meu bem
Faço da saudade uma canção
Pra descrever o indescritível
E repetir como é incrível
Viver a plenitude desse amor
Tanta coisa eu quero lhe dizer
Vou criar um mundo pra nós dois
Vou explicar o inexplicável
E enxergar o invisível
Compreender a força desse amor
Longe de mim...

Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br

13 dezembro, 2006  
Blogger Alex said...

A saudade em forma de teclas de piano, porque há almas que se cruzam com as nossas e nos deixam saudade.

http://www.youtube.com/watch?v=7IC0NqfQqc0


Um beijo MNI.

13 dezembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

De que adianta
eu ter essa doce canção
que toca, toca, toca, toca
e estraçalha meu coração
de que adianta eu ter
a ilusão de que
chegará, com sorrisos ou sei lá
de que adianta essa espera
quase obsecada
se está longe, e eu
e aqui só, com saudades tuas
que merda, e que vida,
ma de que adianta, vida
e um coração estraçalhado
talvez estejas,
a unica coisa que valha

15 março, 2009  
Anonymous Anónimo said...

olá Manoel...

agradeço a visita.

mni

15 março, 2009  

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