"As emoções vêm do respeito às grandes tempestades, dos sustos com os ataques dos tubarões, das belas surpresas, como a companhia dos peixes dourados, e do maravilhamento com a aproximação de uma creche: filhotes de baleias, fêmeas e um zeloso macho negro. O cotidiano é feito de remar oito horas por dia, de fazer cálculos precisos, de tirar alegria da refeição deliciosamente desidratada, e de ter muito tempo para só contar consigo diante do poder maior da natureza. Dessa rotina surge um homem sem dúvidas, forte o suficiente para traduzir o que aprendeu, em belas frases (O medo de quem navega não é o mar, mas a terra) ou em sinceros e sábios lugares-comuns (No mar, o menor caminho entre dois pontos não é necessariamente o mais curto, mas aquele que conta com o máximo de condições favoráveis)".
Lembrei-me do livro do aprendiz dos mares, é um livro que fala dos medos de um navegador sobre o mar, e o que fez ele? Viajou cem dias e enfrentou os seus medos. Acabou por descobrir que afinal o único medo que sentia era o medo de nunca partir.
E repara que o rio e o mar não se dão. São muito distintos... No entanto, coabitam e até se acabam por unir... Pudessem os Homens aprender com ambos Bjos daqui Eugénio
Cumplicidade é uma palavra tão bonita que se torna sempre eficaz nas piores alturas. É a solução para muitos desencontros ou desentendimentos. Resta saber encontrá-la... :) Beijinho e bom fim de semana
São tão diferentes o rio que corre para o mar e o mar que correndo leva consigo o rio. É estranho como neste abraço nenhum submete ou esgota o outro ... mar e rio encontram-se, confundem-se, misturam-se ate não se poder saber quem é quem. O mar é o espraiar do rio e o rio a origem do mar. Cumplicidade ou algo mais?
6 Comments:
Cem dias entre o céu e o mar, Amyr Klink.
"As emoções vêm do respeito às grandes tempestades, dos sustos com os ataques dos tubarões, das belas surpresas, como a companhia dos peixes dourados, e do maravilhamento com a aproximação de uma creche: filhotes de baleias, fêmeas e um zeloso macho negro. O cotidiano é feito de remar oito horas por dia, de fazer cálculos precisos, de tirar alegria da refeição deliciosamente desidratada, e de ter muito tempo para só contar consigo diante do poder maior da natureza. Dessa rotina surge um homem sem dúvidas, forte o suficiente para traduzir o que aprendeu, em belas frases (O medo de quem navega não é o mar, mas a terra) ou em sinceros e sábios lugares-comuns (No mar, o menor caminho entre dois pontos não é necessariamente o mais curto, mas aquele que conta com o máximo de condições favoráveis)".
Lembrei-me do livro do aprendiz dos mares, é um livro que fala dos medos de um navegador sobre o mar, e o que fez ele? Viajou cem dias e enfrentou os seus medos. Acabou por descobrir que afinal o único medo que sentia era o medo de nunca partir.
beijoca, e um bom dia
Que bonito!
o Arco-íris é maravilhoso!
Beijinhossssssss
E repara que o rio e o mar não se dão. São muito distintos...
No entanto, coabitam e até se acabam por unir...
Pudessem os Homens aprender com ambos
Bjos daqui
Eugénio
Cumplicidade é uma palavra tão bonita que se torna sempre eficaz nas piores alturas. É a solução para muitos desencontros ou desentendimentos. Resta saber encontrá-la... :) Beijinho e bom fim de semana
São tão diferentes o rio que corre para o mar e o mar que correndo leva consigo o rio. É estranho como neste abraço nenhum submete ou esgota o outro ... mar e rio encontram-se, confundem-se, misturam-se ate não se poder saber quem é quem. O mar é o espraiar do rio e o rio a origem do mar. Cumplicidade ou algo mais?
Anemona:
CUMPLICIDADE e tudo o que ela consegue conter.
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